quinta-feira, 1 de julho de 2010

Rasgando ases

to passando do papel. Sim, o primeiro texto escrito no papel, foi uma sensação diferente, mais livre, mais real, e mais feia também. Rs

Tabibu Juha

O doutor idiota que costumava ser,
criando as melhores estratégias,
sabendo de cor as regras do jogo.
Ah e eu jogava bem.

Controle.
The Taker (aquele que usa violência para tirar um domínio e impor o seu, colonizador).
Movendo as peças, não só as minhas (Seu rei na D7, minha torre na D7, XEQUE MATE).
Quase doutor na já consagrada manobra Kansas City. (Quando você faz todo mundo olhar para a esquerda, e vai pela a direita).

Mas alguém que aparentemente tirou tudo de mim (controle e liberdade) tirou apenas minhas ilusões.
Parabéns.
Sou grato.
Me calou.

"-O que eu tirei de você?
-Meu controle.
-Errado, e você só tem mais duas chances.
O que eu tirei de você?
-Minha liberdade.
-Desculpe, só resta a última chance, se errar morrerá.
O que eu tirei de você?
-Minhas ilusões.
-Parabéns, estamos evoluindo, mas ainda és só uma aluno."

Gorila

Livre. Instinto.
Liberdade não é um sonho, ela ainda está por aí.
Rasgo as cartas. Esqueço as regras.
Me culpo por "proteger minha família".
Um dia todos irão lá fora, tomara que meu nome seja o sortiado dessa vez.

Desisto.
Não, não desisto de nada.
Apenas do domínio.
Ser DEUS é tão tentador assim?
O é.
Mas não o suficiente.
O amor é maior (lógico, infinito).

Eu te amo porque
Você me ensinou a viver fora do jogo.
Você me ensinou a viver.
Sabe qual a psicologia por trás disso?
Eu faço qualquer coisa para não voltar a jogar, pois eu ainda lembro das regras e das melhores estratégias.
Não quero.
Eu te amo.
Caso encerrado.

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