quarta-feira, 30 de junho de 2010

Remember, Remember the Fifth of June.

Me dando o direito de ser hipócrita, mas pelo motivo certo. Errar pelo motivo certo? Sim, vocês já conhecem a história.

Clichê ou não, me dê a mão.

Não deveria estar me expressando desse jeito, mas é tão ruim assim?

"Diga a verdade ao menos uma vez na vida
Você se apaixonou pelos meus erros
Não fique pela metade,
Vá em frente minha amiga
Destrua a razão deste beco sem saída

Diga a verdade ponha o dedo na ferida
Você se apaixonou pelos meus erros
E eu perdi as chaves, mas que cabeça minha
Agora vai ter que ser para toda vida

Somos o que há de melhor...
Somos o que dá pra fazer...
O que não dá pra evitar,
E não se pode escolher...

Se eu tivesse a força que você pensa que eu tenho
Eu gravaria no metal da minha pele o teu desenho
Feitos um pro outro
Feitos pra durar
Uma luz que não produz sombra

Somos o que há de melhor,
Somos o que dá pra fazer
O que não dá pra evitar,
E não se pode esconder..."

A música que eu particularmente não sou tão fã, fala muita coisa, para muita gente, de muitos jeitos.
Mas só fala o nosso jeito, só pra gente, as nossas coisas.
Basta dar uma lida e deixar a memória em "mãos".
E Ah, diga-se de passagem, talvez eu tenha sim a força que você pensa que eu tenho, até mais, se eu pensar também.

Mas fazer o esperado e o comum acaba por aqui.
"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome."
Anos lendo essa frase todo o tempo, quando acordo, e quando vou dormir.
Dando vários sentidos.
Agora eu sei.
E já tem nome.
Que eu particularmente adoro, já que meu arquiteto preferido a proferiu.

Humildade

Humildade vem do latim humus que significa "filhos da terra". Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas. A Humildade é a virtude que dá o sentimento exato da nossa fraqueza, modéstia, respeito, pobreza, reverência e submissão.

A etimologia não podia faltar, vejamos.
Nunca tentei me projetar sobre os outros, mas sim, já me mostrei superior (por motivos óbvios até [calma é brincadeira]), já me senti fraco, mas sei que sou forte, ja fui modesto, mas sei minhas potências, procuro ser sempre respeitoso, mas sou rico no verdadeiro sentido da vida, e assim como "meu reino não é deste mundo" meu tesouro também não.
Nunca fui reverente e submisso, nunca.

Até agora.

Tive uma conversa muito séria com "alguém" hoje, alguém que tomou a forma (meio que sem querer, juro que não tenho nenhum envolvimento nisso) da pessoa que mais amo e sinto falta para me tocar profundamente e quase tatuar cada "palavra" em minhas entranhas.
O mundo em volta não existia mais.
No momente parecia nunca ter tido cinco sentidos.
Só o meu sentido.
Um abraço caloroso e um olhar de compreensão me acolheram. Não dava para esconder mesmo, ele já sabia de tudo. Os dois já sabiam.
Sem ouvir nenhuma pergunta respondi o que havia acontecido e propuz um acordo. Acordo não, só disse o que faria da minha parte, e pedi, humildemente que fizesse a sua (eu faria a sua parte, todas as partes na verdade, mas já sabemos a história, minha vontade infinita e sua vntade infinita são a mesma coisa, mas minha potência e entendimento finito padecem sob os seus, infinitos).
Sim, reverente e submisso. Sou humilde se tiver que ser.
Fui eu mesmo que fiz a proposta?
Não sei ao certo, esse alguém, aposto, quer o mesmo, então ou me fez fazer, ou o fez, ou fez eu acreditar que fiz. Sim acreditar, já que não sei.
O tempo parou naquele momento, outros abraços vieram, e lágrimas quase escorreram.
Absorvi tudo que podia e descarreguei ali mesmo.
Sim
Descobri um lugar para esvaziar meu copo.
Deixa alguém saber disso...

"Eu não vou desistir.
¬¬'
Agora já chega de romantismo, sou um gordo feio."

Nenhum comentário:

Postar um comentário