quarta-feira, 30 de junho de 2010

Remember, Remember the Fifth of June.

Me dando o direito de ser hipócrita, mas pelo motivo certo. Errar pelo motivo certo? Sim, vocês já conhecem a história.

Clichê ou não, me dê a mão.

Não deveria estar me expressando desse jeito, mas é tão ruim assim?

"Diga a verdade ao menos uma vez na vida
Você se apaixonou pelos meus erros
Não fique pela metade,
Vá em frente minha amiga
Destrua a razão deste beco sem saída

Diga a verdade ponha o dedo na ferida
Você se apaixonou pelos meus erros
E eu perdi as chaves, mas que cabeça minha
Agora vai ter que ser para toda vida

Somos o que há de melhor...
Somos o que dá pra fazer...
O que não dá pra evitar,
E não se pode escolher...

Se eu tivesse a força que você pensa que eu tenho
Eu gravaria no metal da minha pele o teu desenho
Feitos um pro outro
Feitos pra durar
Uma luz que não produz sombra

Somos o que há de melhor,
Somos o que dá pra fazer
O que não dá pra evitar,
E não se pode esconder..."

A música que eu particularmente não sou tão fã, fala muita coisa, para muita gente, de muitos jeitos.
Mas só fala o nosso jeito, só pra gente, as nossas coisas.
Basta dar uma lida e deixar a memória em "mãos".
E Ah, diga-se de passagem, talvez eu tenha sim a força que você pensa que eu tenho, até mais, se eu pensar também.

Mas fazer o esperado e o comum acaba por aqui.
"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome."
Anos lendo essa frase todo o tempo, quando acordo, e quando vou dormir.
Dando vários sentidos.
Agora eu sei.
E já tem nome.
Que eu particularmente adoro, já que meu arquiteto preferido a proferiu.

Humildade

Humildade vem do latim humus que significa "filhos da terra". Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas. A Humildade é a virtude que dá o sentimento exato da nossa fraqueza, modéstia, respeito, pobreza, reverência e submissão.

A etimologia não podia faltar, vejamos.
Nunca tentei me projetar sobre os outros, mas sim, já me mostrei superior (por motivos óbvios até [calma é brincadeira]), já me senti fraco, mas sei que sou forte, ja fui modesto, mas sei minhas potências, procuro ser sempre respeitoso, mas sou rico no verdadeiro sentido da vida, e assim como "meu reino não é deste mundo" meu tesouro também não.
Nunca fui reverente e submisso, nunca.

Até agora.

Tive uma conversa muito séria com "alguém" hoje, alguém que tomou a forma (meio que sem querer, juro que não tenho nenhum envolvimento nisso) da pessoa que mais amo e sinto falta para me tocar profundamente e quase tatuar cada "palavra" em minhas entranhas.
O mundo em volta não existia mais.
No momente parecia nunca ter tido cinco sentidos.
Só o meu sentido.
Um abraço caloroso e um olhar de compreensão me acolheram. Não dava para esconder mesmo, ele já sabia de tudo. Os dois já sabiam.
Sem ouvir nenhuma pergunta respondi o que havia acontecido e propuz um acordo. Acordo não, só disse o que faria da minha parte, e pedi, humildemente que fizesse a sua (eu faria a sua parte, todas as partes na verdade, mas já sabemos a história, minha vontade infinita e sua vntade infinita são a mesma coisa, mas minha potência e entendimento finito padecem sob os seus, infinitos).
Sim, reverente e submisso. Sou humilde se tiver que ser.
Fui eu mesmo que fiz a proposta?
Não sei ao certo, esse alguém, aposto, quer o mesmo, então ou me fez fazer, ou o fez, ou fez eu acreditar que fiz. Sim acreditar, já que não sei.
O tempo parou naquele momento, outros abraços vieram, e lágrimas quase escorreram.
Absorvi tudo que podia e descarreguei ali mesmo.
Sim
Descobri um lugar para esvaziar meu copo.
Deixa alguém saber disso...

"Eu não vou desistir.
¬¬'
Agora já chega de romantismo, sou um gordo feio."

domingo, 27 de junho de 2010

13º domingo do tempo comum

comum para vocês, humildes. Para mim, é o primeiro melhor domingo de muitos.

Filosofia

Filosofia (do grego Φιλοσοφία: philos - que ama + sophia - sabedoria, que ama a sabedoria).
Sabe, a etimologia das palavras realmente me faz refletir.
Lógico, são palavras, magia, milagre, aquilo que controla e cria. "No princípio era o verbo." certo? Deus criou o universo todo com palavras.

Filosofia, amor à sabedoria.
mas, diferente do latim, palavras em grego geralmente tem o seu sufixo e prefixo "invertido" para dar real significado.
Por exemplo: Biologia (do grego βιος - bios = vida e λογος - logos = estudo, ou seja o estudo da vida), Geometria (do grego γεω = terra e μετρία = medida, medida da terra ou medir a terra).
Então, façamos o mesmo, Filosofia
(do grego Φιλοσοφία: philos - que ama + sophia - sabedoria, sabedoria do amor) melhor assim.

Sim, quem ama é sábio, e quem é sábio, ama.
"Fazei-vos escravos uns dos outros pela caridade." só pode ser blasfêmia. Se "Ninguém pe mais lidre do que Deus porque ninguém ama mais que ele.". E é verdade, ninguém ama mais que Deus, mas outros deuses amam tanto quanto (logicamente infinito), afinal esse aqui ama. Escravo por nada, minha vontade, liberdade, te amar, e "a nossa liberdade é o que nos prende".
Por sinal, ando meio filósofo nos últimos tempos, mais do que nunca na verdade, mas não essa filosofia rígida, culta e trabalhosa (na verdade não me dou nem o trabalho de escrever) mas a filosofia aparentemente (só aparentemente mesmo, pois me elevo como nunca antes desse jeito) idiota, babona, e ridícula como as cartas de amor de Fernando Pessoa.
Mas filosofia, e filosofia como nunca.

Santuário dentro de santuário

A minha arquitetura não é tão apaixonante e visível a todos como o templo deles, mas a engenharia é muito mais rígida, geométrica, mas bela e tranquila ao mesmo tempo.

Em um lugar onde as paredes literalmente dizem coisas muito mais interessantes do que o "porta (pater) voz (vosso)", a ponto de ensurdecer meus olhos e cegar meus ouvidos, tiro as coisas boas (como sempre deve ser feito) do melhor e do pior de tudo.

Fico feliz assim, se é nesse santuário onde meu santuário está, nossos santuários.
"É na igreja X, igreja Y.. Eles nem sabem qual igreja seguir, eles dizem que vão aonde Deus estiver, mas desse jeito, tem gente que vai até o inferno por Deus." E você padre, não iria?
Eu vou, onde meu Deus (que faz parte de mim e faço parte dele) e meu santuário (que faz parte de mim e faço parte dele) estiverem, já que chega em todos os lugares. E o seu amor não chega?

"Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si...". Que pena tante gente escutar isso.
Espirito e corpo são um só, e as potências e paixões de um afetam o outro. É o famoso exemplo, fique hábil mecanicamente e se sinta mais poderoso, ou fique mal espiritualmente e adoeça.
Não exalte um e destrua o outro, faça um santificar o outro.
"Que v(n)osso Espírito nos una num só corpo e que v(s)osso corpo nos una num só espírito." afinal, dividimos tudo, nossas vidas.


Começa acabando com todas as certezas.
Depois uma paixão sem controlhe.
Agora um amor puro, pleno, eterno, livre, infinito...
Felicidade faz parte da nossa vida, se não desde sempre, agora para sempre.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Eterno e de pouca duração.

Escrevo correndo, e com a cabeça (e corpo) em outros lugares. Sofrendo (de novo) o tempo, esperando, pedindo desculpas, admitindo que falo sem pensar, aceitando que nem sempre sou o dono da verdade, pedindo ajuda. Mas vocês sabem, o tempo passa, e isso também irá passar. E por isso, esse telvez seja o pior texto de todos.

Botando a eternidade para dentro do copo.

O mundo pára para contemplar um evento.
Eu me torno imortal(tendo todo o tempo do mundo) e eterno (possuindo o tempo e a sensação de durar, mais e melhor).
Tenho vontade de correr, pois é esse o melhor jeito de usar minhas potências e paixões, passando através delas nas ruas. Mas tenho calma, e percebo em bullet time o comportamento de minhas piores paixões tomadas de uma forma humana.
Corro, por vontade, mas com entendimento. Entendimento insuficiente, diga-se de passagem, pois (quando não paro) paro de perceber a dor nas pernas e no tórax.
É como se eu precisasse disso à muito tempo. Mas eu já tinha à muito tempo. Só não tinha a vontade ascendente e descendentemente infinita.

E assim corro, corro, corro.
A cidade parece bem menor agora, pensamento é ação, basta pensar em chegar em algum lugar, e quando menos percebo já estou nele.
Concepção e execução coincidem.
Contendor de juízo

Mas como encontrar paz em uma cidade em balbúrdia como agora?
Uma praia seria perfeito,
areia entre os dedos, dedos entre os cabelos suados.
O vento frio no rosto, a água gelada nos pés.
Seguindo a inconstância das ondas, que em nunhum momento existem ou deixam de existir, apenas valem, como minha liberdade.
Só sentindo os aromas que decido, escutando os sons que decido.
Até o sol não se decidiu se some de vez ou se brilha mais um pouco, eternamente.
Ali, momento eterno.
Como contendor de juízo abro os olhos e me lembro (não descubro, pois realmente já sabia que bastava pensar para conseguir) que efetivamente estou no lugar que desejo estar.
Uma praia se fez por minha vontade.

Desde sempre e para sempre.
Apesar de só existir o presente, eu não o vivo em certas coisas.
Não apenas verdades imutáveis (sei que isso é redundante), mas eternidade.
"Três mais dois são cinco, desde sempre e para sempre."
"Deus existe, desde sempre e para sempre."
"Eu te amo, desde sempre e para sempre."
Não só acredito (acredito que sei, mas não sei se sei), eu sei (sei que sei).
Não só sinto (de olhos vendados e sonhando), eu vivo (livre, de olhos bem abertos).

Ali onde cessa o canto começa o beijo
Desde sempre e para sempre.

domingo, 13 de junho de 2010

Favorite Worst Nightmare

Como de costume estava medindo as palavras para começar a escrever.
Decide que só preciso abrir as janelas, e nem viralas para baixo ou para cima, apenas criar mais janelas (não preciso ficar de costas para nada), e deixar as palavras sairem, para melhor entendimento do leitor.

Pior pesadelo favorito.

Não apenas invertendo a construção, mas vendo o que realmente a sustenta.
Uma construção ao contrário, simétricamente (cartesianamente ao contrário), abaixo da minha construção.
Nossa, como não pude perceber, civilizações ameríndias, egípcias e, se me permitir, atlantes já sabiam que a construção perfeita de uma piramide só pode assim ser, se ouver uma piramide ao contrário abaixo da que está à mostra.
Atravessando assim, a fossa e o infinito, ao mesmo tempo.
Não mais sonhando, pois eles me cegavam (fui tolo não percebendo que me cegavam e ainda tentavam me convencer que era assim que eu prefiria ser, cego) como já disse antes.
Tendo pesadelos agora, pesadelos que por mais grotescos e horripilantes me mostram o que é ou não ameaça, o que devo temer ou simplesmente perceber que não está la de verdade.
Os que afirmam que tudo é uma conspiração, que tudo tem um grande plano maléfico por trás e procura uma explicação digna de riso, porém se inclinando forçadamente para o plausível (ao estilo dreamworks), enfim, crentes em geral(os que acreditam de olhos fechados, intransigentes infantis), torcem para que isso seja verdade, pois não querem acreditar que o mundo realmente não tem sentido, direção predestinada ou um plano real com objetivos, eles temem que o mundo seja puro caos e possam ser pegos de surpresa.
Como já dizia nosso amigo Joker: "Experimente introduzir um pouco de anarquia. Afinal eu sou só um agente do caos. Ah! você quer saber uma verdade sobre o caos? Ele é justo.".
Pesadelos, que o são justamente por ser a própria realidade e mostrar a beleza do caos.

Meu arquiteto

Claro que depende de mim, o engenheiro, as decisões da construção, os erros ou acertos teram o meu mérito.
E não é através de escadas que chegarei onde quero. Então, por favor, desconsidere a primeira e segunda opção , e comece a perceber a octigentésima octagésima oitava, ou quem sabe a duocentésima quarta, afinal, crio infinitas.
Me construi de olhos meio vendados, e de mãos dadas aqueles que amo, com uma "planta" na mão.
Nunca sai como planejado, mas não quer dizer que tenha saido pior. Saiu como tinha que sair. Como eu decidi que saísse, afinal respondo sua pergunta admitindo:
EU SOU O SENTIDO.
Feliz? Sim, estamos muito.
O engenheiro confia no arquiteto como não confia em qualquer outra pessoa, e quando ele diz : "Pronto, a construção acabou, abra os olhos, olha a beleza da não simetria das coisas. Chegamos alto, agora cabe a você voltar ao primeiro tijolo e fazer tudo aquilo que acha que tem que fazer, e botar algo em baixo dele. Seu reflexo"
Não me deves nada, mas levar em consideração suas palavras e pensamentos como se fossem meus é o dever que a consciência me impõe.
Poderiamos (nós 2, me desculpe te tirar dessa meu bem) achar que o sofrimento e o que eu abdiquei,e ainda abdico (abdicar do verbo renunciar ou ceder) estão dando forma, valor e sentido para as coisas agora, e que estou sendo passivo de mais, sofrendo as coisas ao invés de agir, e que isso é ruim, pois não estou sendo livre, nem feliz de maneira pura, a priori.
Pena, essa teoria cai por terra quando lembramos (nós 2, me desculpe te tirar dessa irmão) de uma palavra com quatro letras ("clichê ou não me dê a mão", juro que gargalhei essa hora, sou um fanfarrão mesmo) e tudo aquilo que ela representa para nós.

Será que é certo pra você?

Acordo um revolucionário, não importa contra o que é a revolta, rebeldes sem causa, mas rebeldes.
Tomara que as pessoas saibam o que é certo para elas.
"Tomara nada, elas que se danem." diz meu arquiteto fossa.
Mas existe alguém (além dos donos da verdade é claro) que saiba mesmo o que é certo e logo bem para eles, já que não podemos prever o futuro?
Não venha com histórias sobre experiências de vida. Já disse que: "A dita experiência de vida é nada mais nada menos que o maior preconceito de todos, pois errar uma vez, duas vezes, três vezes, quatro vezes, infinitas vezes, é nada mais nada menos que, humano.". Logo não podemos achar que uma pessoa não cometerá o mesmo erro duas, três, quatro vezes ou que um Deus cometerá o erro de uma pessoa.
Não me compare às suas cria(turas)ções minha deusa, mas que fique claro que eu também não posso ser tomado como exemplo.
Em tempos de cinefilosofar de verdade, mais maduro e entendido das coisas, percebendo, criando e "intertextualizando" bem melhor que da última vez, lendo, relendo, de trás para frente e de ponta cabeça, dando sentido as coisas que leio, e ele absorvendo meus sentidos, aposto. Afinal, a nossa história passa como um filme na cabeça (não só na cabeça, aparentemente alguem já a plagiou e trocou apenas maquiagem, cenário, fotografia e trilha sonora. Ou fui eu que botei os nossos?) e eu só espero (apesar de odiar ter a maldita esperança) que você não se esqueça ( pois eu não precisarei esquecer, e se depender de mim [mas quem dera que tudo só dependesse de mim] não vais precisar também, o motivo já sabes.)
Fico triste quando apenas desabafa e não divide ou quando finge ser desnecessariamente forte ou é desesperadamente descrente , e feliz quando divide(desabafando, chorando ou do jeito que preferir). Mas estou aqui para as duas coisas, afinal, amizade (amizade não, Moreira-guerrismo [créditos ao arquiteto]) é pra essas coisas, e qualquer coisa.
Sou completamente fascinado pela sua inconstância, multipolaridade, deformidade e espero que logo que acreditares e entenderes, pela sua totipetencialide.
Espero conseguir te convencer (mostrar que é isso que realmente queres, só que teme, ou acha mais simples não querer) que realmente podes tudo, e és dona da verdade, pois acredite, iria odiar (apesar de saber que é impossível) que fizesse comigo o contrário.

Estou agora de copo vazio.
O que estava dentro está do lado de fora, ao meu alcance.
Coisas que desejo botar pro lado de dentro estão ao meu alcance.
Caso não estejam, nada nem ninguém me impedirá de alcançar.
Nem você, irmão, ou meu bem.

O veredicto foi perfeito.
Justamente por não precisar da perfeição do arquiteto
Mas por ser o engenheiro,
Do jeito do engenheiro,
Com a perfeição do engenheiro,
Porém, feita pelo arquiteto.
Somos mesmo um só.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Oneirofobia

Descobri que tenho uma ótima capacidade de "intertextualizar", não só nos livros, consigo (nem sempre) aplicar tudo a tudo e todos, ver trechos de música na fala das pessoas, ver fotos num sorriso, escutar gritos em um olhar, sim, "intertextualizar". Ultimamente mais do que nunca, já que estou relendo minhas bíblias e entendendo a cabeça de um Sonhador, Steven Spilberg, antes sonhador que gênio, afinal, proclama como sua maior criação a Dreamworks.

Dreamworks.

"(...)que podemos traduzir de diversas formas, por 'trabalho de sonho', 'trabalho dos sonhos, 'obras do sonhos', trabalhadores do sonho', ou ainda, separando dream para fazer dele o sujeito do verbo works: 'o sonho trabalha'(...)"
Podemos não, vocês podem, pois eu só consigo enchergar uma coisa, e fazendo minha "tradução livre" (literalmente, ou melhor, "cartesianamente" livre) como Dream(sonhar)works(funciona).
Mas sonhar realmente funciona?
Não.
A minha intertextualidade me permite usar minha imaginação de forma, no mínimo, não mortal, ou ela maqueia todos os sentidos de uma vez e não me permite distinguir o que é real do que não é.
Sabe qual é a pior parte?
Esperança.
essa droga de ler as malditas entrelinhas da intertextualiadade me dão esperança, essa paixão quase que feia, mas principalmente triste.
Imaginação não é ruim, só o é na medida em que não me dou conta do que sinto(no sentido dos sentidos)
Desculpa, esquecí, humanos não entendem porque esperança é ruim(eu sei que filosofia não é ciência, e que vocês não podem tomar como verdade tudo o que ela diz, mas convenhamos, qualquer um que escutar um pouco de spinoza(sim escutar, nos livros) de olhos e coração aberto perceberá que esperança é tão ruim quanto perder um braço). Esperança é sentida quando temos medo(paixão que nos limita, tira a liberdade, deixa triste) que algo futuro não aconteça, ou aconteça. Esperança essa que é ligada a uma ideia futura, ideia sonhada, de um momento que não aconteceu, e nem pode ser previsto. Imaginar que o futuro seja melhor ou mais feliz não muda nada o fato do futuro, ser futuro(não acontecido ainda), só diz que o presente é triste, ou não feliz o suficiente, nos decepciona. "Ter esperança é perder a esperança no presente." Não ter esperança não é tudo mais nada menos, que entender que não existe nada para entender do futuro e sim o que já existe, do jeito que já existe.

Estou em tempos de ficar cada vez mais longe, menos transparente, tendo mais guerras internas.
As boas notícias não fazem diferença e as más ficam vagando pela minha cabeça durante dias.
Nada mais parece me deixar feliz, nada, nem minha felicidade, se é que isso é possível, basta eu respirar, e fechar os olhos que tudo de bom acaba, e tudo de ruim aparece, acho que é esse o motivo de tanta insonia.

500 days of summer

Um excelente filme, não importa o que acham, ele é real(mesmo sabendo que parece óbvio já que foi feito com esse propósito, é um absurdo também, pois se trata de um filme), mas me vi alí.
E vi o alí em mim.
Sim, eu Joseph Leonard Gordon-Levitt (que mais me parece o irmão mais novo de Heath Ledger) me vejo, com Zooey Claire Deschanel(que é tão diferente de tudo, mas essa história já conhecemos), sentindo os contrastes que as dúvidas causam e a agonia que a sensação de inércia, apenas dependendo dos movimentos de outro, e não se agradando com movimento algum, pois por mais que tenha sido de sua vontade, o movimento foi tomado por outro, e lhe é sofrido. A copa começou hoje, então tomemos o exemplo de um jogador que se irrita com um gol de seu próprio time, pois, ele tinha a bola nos pés, mas o técnico o obrigou a passar a bola para o craque marcar e tomar as glórias, ou as dores, pois mesmo que o jogador tivesse errado, seria uma atitude dele, e responsabilidade e liberdade própria. Ele decidiu, não teve a dúvida, escolheu o caminho que levou a um resultado infeliz, mas escolheu, não passou a responsabilidade, que já não é responsabilidade e sim quase obrigação. Escolher um caminho é melhor que não escolher nenhum, não importam os resultados da escolha, ponto.
Existe uma cena em particular que acho perfeita.

Dia 34
Tom: Eu amo Summer.
Amo seu sorriso inocente.
Amo o jeito que ela ajeita o cabelo.
Amo seu joelho delicado.
Amo seu sinal em formato de coração perto do pescoço.
Amo quando molha os lábios antes de falar.
Amo o som da sua risada.

e um tempo depois.

Dia 322
Tom: E odeio Summer.
Odeio o seu dente torto.
Odeio o seu cabelo estilo anos 60.
Odeio o seu joelho idiota.
Odeio a mancha em forma de barata perto do pescoço.
Odeio quando ela molha os lábios antes de falar.
Odeio o som da sua risada ridícula.

É incrível, pura filosofia, quanto mais amor, mais oportunidade de ódio.
(mas isso já é outra história)
Fora as cenas que Tom demonstra a nítida diferença(uma cena ao lado da outra) no que ele teria esperança que acontecesse, e o que acontece de verdade.
O final, cabe a vocês descobrirem.
Mas repito, somos nós ali, e eles aqui.

Esta é a história do garoto
que conhece a garota.
O garoto, cresceu acreditando que nunca
seria verdadeiramente feliz, até o dia em que
ele conheceu a garota.
Essa crença vem
de uma exposição precoce à triste música pop britânica,
e à má compreensão do filme
"A Primeira Noite de um Homem".
A garota, não acredita na mesma coisa. Desde o fim do casamento
de seus pais, ela só amava duas coisas: A primeira era
seu longo cabelo escuro. A segunda era a facilidade
para cortá-lo, sem sentir nada.
O garoto conheceu a garota em 19 de janeiro.
E ele sabe imediatamente
que ela é quem ele procurava.
Esta é a história do garoto
que conhece a garota.
Mas você deve saber,
que não é uma história de amor.

O filme começa contando nossa história de uma maneira bem sujestiva.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Em tempos de sentir o peso do mundo.

Não, nem tente dividir com alguém o peso do mundo. Ele só dobra quando isso acontece, consequentemente formando duas pessoas, sentindo as dores de carregar, não o mesmo o mundo, mas mundos, com o mesmo peso, e dói, mas é reconfortante, o motivo todos já devem saber, e mesmo que não saibam, eu não esclarecerei aqui.

Existe convencimento no sentido passivo da palavra?
Acredito que o dom da palavra(que é o maior poder de todos, maior magia, maior milagre) sirva, para principalmente fazer valer a liberdade de cada um, e fazê-lo assim, se auto-convencer, ou seja, você não engana ou muda opiniões, você simplesmente mostra a real lógica que essa pessoa quer seguir, caso contrário, não seria convencida.
Mas, convencimento pode ocorrer a posteriori, quando usamos de paixões para deformar a lógica que essa pessoa escolheu, ou está disposta a escolher.
Então não sou "convencível" já que faço questão de me negar a mim mesmo, para ser assim, dono da verdade, pois o sou, da minha verdade e as outras não fazem a mínima diferença.
Não cometerei o mesmo erro (já o cometi em outras vidas) de mostrar a única coisa capaz de penetrar em mim e forçar(sim usar da violência) para me convencer, pois diferente da outra vez, eu sei que essa vez isso não mudaria minha ideia, só mostraria o quanto é dolorida, pertubadora e atormentada.
De novo, exemplos cabem a vocês.

"You better put it behind you now."
Carregamos o mundo porque ao certo não deixamos as coisas para trás, carregamos junto conosco. Agora lembro, "uma colcha de retalhos" é isso que somos. Depois de um tempo (não entenda tempo aqui como algo literalmente cronológico, só isso, o outros "tempos" são inteiramente aplicáveis à situação) aprendemos a jogar fora retalhos velhos e que não nos façam bem ou impeçam isso, assim também, procurando novos retalhos com o mesmo objetivo (procurando retalhos, sim, mas não necessariamente com o resultado de suas costuras em mente, apenas com a vontade infinita de tê-lo como bem, ou bem como tê-lo). Digo procurando retalhos pois o filósofo Sóflocles afirma que "Só se encontra o que se busca, o que nos é indiferente nos foge." e não deixa de ser verdade, afinal, o princípio do universo está em preencher espaços, se você se esforça para manter um espaço vazio afim de substituílo por uma coisa melhor, o universo fará questão de tapar esse buraco, cabe a você determinar o que colocar nele.
Claro que eu sei que o espaço vazio em mim será incanssvelmente tentado a ser preenchido, mas (claro também) só uma coisa tapará esse buraco de verdade, e eu não aceito outra coisa, afinal não adiantaria nada ficar substituindo infinitamente isso até o espaço vazio ficar disforme e assim incapaz de ser ocupado de novo.
Tenho assim, um nada dentro de mim, que tenho tudo, no mesmo lugar, descobrindo que o nada não consome o tudo, ele simplesmente ocupa espaço (mas o nada? ocupar espaço? se não é possível, faço uma nova dimensão, pois dentro de mim, sou Deus, e dono da minha natureza e verdade) e muito espaço, chega a ser sufocante, e querer expulsar todo o resto, boiando, em lágrimas. Mas sou enorme, e o espaço é o suficiente (já que é infinito) e por isso, somos capaz de aguentar qualquer coisa.
O que podemos(você pode) aguentar cabe a você descobrir e os exemplos também, afinal, faço questão de ser ativo o máximo possível, deixando que as coisas passem, o que eu escolho passar.

Try again.
Tentar, cair, mas não desistir de tentar.
Shakespeare(Descartes) afirma que é melhor tentar e cometer um erro do que cometer o erro de não tentar, pois
nossas dúdivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar. Lógico, o medo de tentar, afinal escrevo por isso, para isso, e com isso, medo.
Afirmam até ser uma doença, mas hoje em dia, o que não o é? Mas eu não creio nisso, vocês(humanos) são feitos dessas coisas. A dita experiência de vida é nada mais nada menos que o maior preconceito de todos, pois errar uma vez, duas vezes, três vezes, quatro vezes, infinitas vezes, é nada mais nada menos que, humano. Tento ao máximo negar essa parte de minha natureza por que ela é uniforme demais para mim(uniforme? mas as paixões não deformam? Deformam os seus entendimento, meu caro, pois o que as pessoas enchergam em você não é nada mais nada menos(nossa, limites até o limite) uma imagem daquilo que fizeram com você, você mesmo o fez, mas como objeto, não como sujeito, e os outros fizeram, uma imagem daquilo que convêm as pessoas), pois prefiro ter a forma que decidir ter.

Vontade.
"Eu queria gritar uns bons palavrões, ouvir um hajime e lutar. Voltar a me envolver e desenvolver tão facilmente, mas agora tudo está tão parado e difícil, realmente me saturei e não consigo mais enxergar tudo o que via antes. Ando andando em linha reta pelas minhas escolhas, até o princípio delas, nos trechos de "faço isso porque te amo de verdade, e quero te ver apenas bem..." e vejo que mais uma vez, as pessoas simplesmente preferem suas conveniências. Não adianta em nada entregar todo meu coração - o que não é novidade, faça-me me o favor! - já que ninguém tem disposição para chegar tão fundo, até ele... o peso de ser todos em um só parece ser demais para eles e centralizador por demasia para mim mesmo..."
É essa minha vontade, irmão, a mesma da sua, pois carregamos mundos.
Ps: Continúo esperando o veredicto do único que pode opinar sobre minha construção.
Meu arquiteto.

Eu te amo.
Desculpe, mas de novo, cabe a você se sentir amado, e acreditar.
Acreditar em uma coisa que não tem nada a ver com fé, pelo menos não pra mim, ela é tão orgânica quanto o resto da minha parte humana, palpável, inteligível, provável.
E amo as coisas ou quem, me faz sentir a finitude de meu entendimento, o que mais amaria?
E odeio as coisas ou quem, tentar me convencer da finitude de minha vontade,
o que mais odiaria?

A. meio confuso ainda, mas como você, tão sozinho, remaining one, distraído por companhias.

domingo, 6 de junho de 2010

Destruí esse santuário e em 10 dias o reconstruirei.: 10º dia

Ontem(hoje, amanhã, depois, sempre) foi o décimo dia.

Sou completamente transparente agora.
Felizmente ou não, um fardo sai de minhas costas.

Fico feliz por nada ter mudado,
e mais ainda pela demonstração de afeto, admiração, e interesse.
Muito feliz, mesmo.

Sorrisos incontroláveis da sua parte me dão esperança,
esperança que só importa a felicidade,
não importa o motivo, ou a consequência,
um sorriso nos olhos basta.

Pensava que já era completamente confiável,
mas ainda tenho que ser mais..
Pensava que lutariamos juntos,
mas lutarei, querendo ou não, sozinho.

Medos particulares que amo tanto,
e digo amo mesmo, afinal eles já se tornaram você,
logo, eu.

O único jeito de me deixares triste é ficando assim,
pois eu sofro por você, mas não por mim.

Meio sem cabeça ou sem memória,
o décimo dia começou ontem,
mas nunca acabará.

A construção só acaba com os seus acabamentos.
Isso eu já decidí,

Construção indestrutível, não importa o que digam,
ela vai ficar aqui, pra sempre,
nem que eu tenha que provar.

Enquanto isso ela fica aqui, forte, bonita, simétrica, lógica, feliz
mas do que adianta?

Enquanto isso ela fica aqui, incompleta.
Esperando um sorriso nos olhos bastar.

Destruí esse santuário e em 10 dias o reconstruirei.: 9º dia

Recebes 10 dias que dediquei a mim, e a tí,
por sermos o mesmo,
(o como e o porque vais saber, mas não por meio desta)
e agora, te ofereço, o poder de dar acabamento à minha construção.

Sentimos coisas que nunca haviamos sentido antes,
Vimos, descobrimos e aprendemos.
E esse último é o mais importante pra mim,
afinal não é todo dia que me pego aprendendo alguma coisa.

Quando eu digo eu te amo, sou eu me amando, em você.
E assim descobri que quem vive na solidão não ama, o que mais me deixa bem, a liberdade.

E o meu e o teu texto viram um só.
Como sempre o foram na verdade, mas agora, sou completamente transparente,
e digo, era pra você tudo aquilo que eu nunca fiz por ninguém antes, e nunca vou fazer.
Pra quem mais seria?
Tentei me construir, e me afastar o máximo possível de tudo, chegar o mais alto, a ponto de não sentir mais.
Parecia difícil, e eu estava sempre cercado pelo que realmente sinto e tentei me convencer do contrário.
Cercado porque o universo de amor que sinto chega onde tiver que chegar, onde eu estiver, e tu também.
Não vai chegar, já chega, o amor(infinito como o resto) não foi criado, nem será destruído, ele estava sempre lá, só tive que olhar da distância certa.

Pelo visto eu posso tudo, menos uma coisa.
Deixar de te amar, ou ao menos te amar como eu quiser ou como tu quiseres.
E acredite, eu tentei de todas as maneiras,
não vou tentar provar ou exemplificar quais,
mas foram das mais simples e ridículas,
às mais complexas e dolorosas.
Maneiras que eu nem sabia que sobreviveria,
mas se eu não consegui, nada do que faças ou fale vai mudar isso.
Nossa vontade não será feita.
Mas o gosto do cálice é a gente que escolhe.

Prefiro ser breve por hora e falar o que realmente importa ao pé do teu ouvido.
Não esquece que o Décimo dia vai depender dos teus acabamentos,
Pois admiti que preciso de ti, pra viver, e pra terminar minha construção.

Prometi 3 lugares
Nossos corações, pra sempre já estão marcados.
Nossas retinas, não conseguem ver outra coisa se não um ao outro.
E nenhum lugar está mais por vir.
Pois a última frase eu já gravei no lugar menos importante.

"............................."

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Destruí esse santuário e em 10 dias o reconstruirei.: 8º dia

Ontem foi o dia mais importante.

O dia em que a escuridão foi embora.
O dia em que eu descobri que nada é mais difícil, e por isso mais precioso, do que ser capaz de decidir.
O dia em que eu tomei a decisão, e do contrário do que todos pensam, não eu não desisti.

O ontem e o hoje são uma coisa só,
sem dormir, tento me tornar melhor,
não, me tornar melhor não.
Me tornar O melhor, apesar de não querer ser perfeito,
preciso tentar, pra cuidar dos que amo, e cuidar, com todo coração, alma e consciência.
Esse é o dever que me é imposto por essas três partes de mim, que são, amor.
Decidi que não quero mais ser racional, quero ser feliz agora.
Mas só se for assim.

Chego em Asgard,
cheio de deuses nas paredes, me acalmando, zelando por mim,
e nem assim, ao deitar consigo descansar de verdade.
O Apetite, assim como o sono, é a mais pura loucura desse ponto de vista.

Sou tormenta, de sol a sol.

Machuco minha Phoenix mais preciosa,
pedindo desesperadamente ajuda,
ela, infelizmente ou não, não consegue escutar.
Grito por ajuda, e simplesmente espalho tormenta.
Peço desculpa por isso.
Sou um idiota, não sábio, não conheço nada.
"Me desculpe se estou errado, sempre sou eu o culpado, sou eu o culpado."

Reflexos do corpo mais do que nunca aparecem.
Tremo,
suo frio,
Alucino,
nem minhas palavras, minha armas, e milagres,
funcionam do jeito de antes.

Sim, milagres,
multiplicar a matéria, cura pro prâna ou ressureição são meros truques comparados ao verdadeiro milagre, o amor.
O universo ser criado em um piscar de olhos é previsível demais,
tente entender o amor entre duas pessoas,
Mãe e filho,
Marido e mulher,
Deus e Deusa,
afinal. o somos, propriamente ditos.

Senti, com nunca havia sentido antes,
Desespero.
Logo agora que estava tão perto,
abro as janelas e vejo, que estava evitando a coisa que eu mais quero na vida.
Precisar de alguém, Admito, preciso, Amo, admito.
Por um fio eu não cometo o maior erro de minha vida,
me tornar totalmente um deus.
E o pior, pelo motivo errado,
pois sim, posso apontar o único motivo certo para errar,
Um milagre.
Erro então, para fazê-lo.
Sim, faço milagres,
mas isso não faz de mim um deus,
Deus é totipotente,
Criar uma dimensão ou fazer chover é igualmente simples.
Faço, como humilde que sou, milagre, amo.
E me sinto extremamente frágil e ao mesmo tempo poderoso assim.
Agora sem medo.

Eu sabia que o Oitavo dia seria o verdadeiro dia.
Afinal, se Deus criou o mundo em sete,
não deveria demorar mais que isso numa simples construção de mim.
Mas ela não acabou, não se engane.
Ela esta aqui ainda,
só que já foi inaugurada,
Está agora de portas abertas.

Pergunto
Filho meu,
Tigre, tigre que flamejas
Nas florestas da noite.
Que mão, que olho imortal
Se atreveu a plasmar tua terrível simetria ?

Houve ontem um Big Bang.
Um universo foi criado, dentro de mim,
só com meio duzia de palavras, e um milagre.
Eu não volto, afinal, nunca saí daquí,
e por mais que tentasse, o universo é infinito
(assim como todas as outras coisas, eu sei)
então não te pesso pra voltar, pois ele chega até onde estarás.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Destruí esse santuário e em 10 dias o reconstruirei.: 7º dia

Ontem parece que apenas vi o dia passar.

Não fiz nada,
quase que sem querer, no sétimo dia, descanso.

Um tarde toda de taquicardia.

A noite foi horrível,

E uma idéia é implantada em minha cabeça.

No dia seguinte a seguirei.

A dor de verdade irá chegar.

Afasta de mim esse cálice.
Mas que seja feita a tua vontade, não a minha.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Destruí esse santuário e em 10 dias o reconstruirei.: 6º dia

Ontem foi...

O dia começa como sempre, como se minha mente não tivesse dormido nada,
e ela não dorme.

Mais um pouco desse jogo consfuso do dia a dia,
nem nas aulas me concentro mais..
Mas depois recebo uma visita inesperada.
Palavra nenhuma supera a atitude de se importar,
recebo de braços abertos, e coração se abrindo,
essas janelas eu conheço bem, e vejo, que minha foto está naquela retina, e no papel de parede do celular também. Agora sim creio que alguém se importe do jeito que eu me importo com a pessoa que deveria se importar.

Lembro que nunca deveria esquecer totalmente a razão, pois ela ajuda, fato.
Ciência, consciência.
Acho que fico louco assim, até pergunto para os mais próximos,
"Eu realmente escutei/ví/sentí isso?"
Confio nas pessoas que pergunto, agora, tenho que confiar.

Sob controle, por enquanto.
Por enquanto pois eu voltei a sonhar.
E meus sonhos me contaminam, como se o dia todo fosse mais um sonho, e o sonho, meu dia todo.
Podia ser minha vida toda se dependesse de mim (mas quem dera se tudo dependesse só de mim).
Mas não há de ser nada, não é nada não.

À noite recebo declarações ao pé do ouvido,
por mais pobres que pareçam,
essa é a única coisa que mantém minha autoestima em pé.
Mas eu? logo eu que sempre fui tão confiante...
As pessoas que me conhecem bem sabem que eu não sou apenas confiante.
Muitos me odeiam por isso, e estou parando, eles venceram.
Estou aprendendo a ser mais humilde.
Nunca imaginei que diria tal coisa sem lógica,
se Yeshua não precisa ser - e acredite em mim, ele não o é-
Porque eu seria?
Porque é o que me faz feliz, e isso sim, o homem que dividiu a história prega.
"Olhai os lírios dos campos."
Consigo escuta-lo falando ao pé do ouvido, juro que consigo.
E assim tento não andar ansioso.
Se eles me venceram? Não, eles apenas venceram, pois eu venci mais ainda.

Só posso estar na vida das pessoas, se for para fazê-las crescer, do contrário, sou perfeitamente dispensável.
Aqueles que me fazem melhor sabem o quanto sou grato, se tornam deuses pra mim.
É assim que vou seguir minha vida daqui pra frente.
Ajudando, me ajudando assim
Nunca deixe que alguém diga que você faz a coisa certa pelo motivo errado.

Um elogio meio que arrependido me é tatuado, um olhar e as palavras..
"És (qualquer coisa que eu seja)" é bom, mas não o suficiente.
"Para mim és (qualquer coisa que ela ache que eu seja)" é perfeito, não preciso ser qualquer coisa que eu seja, eu só preciso que ela ache isso, e que ela saiba que o sou, por ela, ou tento ser.
Creio que agora o meu papel de parede minta.

No fim da noite O amigo revela sua tristeza, e minha impotência se revela.
Não posso ajuda-lo, não do jeito que eu e ele desejamos.
Mas é revelada uma dor branda, quase que consciente de sí,
me sinto orgulhoso como nunca, e me imagino usando minhas dores e sofrimentos ao meu favor.
Nossa, são muitas dores e muitos sofrimentos, se conseguisse todos, seria o homem mais forte do mundo, sem limites.
Esqueci de aprender isso com meu melhor amigo, ele é forte, deveria se abalar, mas não abala.
Ele surge das cinzas,
Phoenix, que amo, e assim me desejo também, Phoenix.

Descubrindo que quanto mais alto a estrutura chega, mais frágil ela fica.
Com o tempo ela consegue se apoiar sozinha.
Mas eu não quero esperar, quero alguma construção junto a minha, e as duas chegaram juntas aos céus. Eu sei disso.

E se eu disser que te amo?
parece horrível né?
mas como horrivel se "o amor é lindo"?

Eu não tenho medo do amor, tenho medo de amar quem tem medo dele.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Destruí esse santuário e em 10 dias o reconstruirei.: 5º dia

Ontem pedaços da construção vieram abaixo.

Pensava que conseguia conclui-la sem obstáculos externos,
mas um amor disse que sentiria dor se terminasse minha obra prima.
e sim O amor é mais importante.
É com amor que tomamos as melhores decisões da vida,
e só com amor viveremos felizes,
mas onde está o amor?

A razão está perdendo muitos pontos, mas como (con)sagrada que é continua tendo muito valor.
Só um amor me desprende disso.
Por bem ou por mal.

Descobri uma nova amiga de verdade, e outra ja esta virando.
Pelos mesmo motivos de sempre, em mim ou nelas.
Dor, o que mais move uma amizade se não a divisão de tristezas e multiplicação de felicidades?
em mim ou nelas..

A construção continua, e meu autocontrole está a mil.
Pelo menos por fora, ações racionais,
por dentro vontades passionais.

Agora a minha maneira (pior ou melhor) está vinculada a maneira certa (eficiente).
é mais fácil, mais rápido, menos doloroso, mas a minha maneira ainda predomina, afinal, sou eu aqui, só eu.

Depois a sós,
por enquanto só,
por enquanto...