sexta-feira, 30 de julho de 2010

THIS IS WAR! [3]

pelo visto não resisti a continuar, ou realmente não era só um desejo. Tudo isso diz muita coisa. É uma experiência e tanto, e aos poucos descubro o quão bem elaborada é também. A trilogia acaba.

Argus Apocraphex.

Achei meu Argus Apocraphex.
E, nossa, como estava secreto.
Acho que quanto mais distante, confuso, e de difícil tradução,
melhor fica, em todos os sentidos.

Por falar em sentidos, estão melhores também.
Afinal, consegui achar meu Argus no meio da Guerra.
Trocadilhos à parte,
o barulho das armas, os corpos no chão e a falta de iluminação atrapalharam,
mas o que quase impediu de verdade foram as idéias de dentro,
que não eram minhas idéias,
não eram minhas,
não era eu.

Depois que achamos nosso Argus Apocraphex
percebemos que ele em sí revela muita coisa, mas não tem segredos inimagináveis,
a busca, a jornada, o caminho,
esse sim, treina e ensina como nenhum outro, faz você sentir e agir de um jeito que nunca pensou em agir antes, mas que é tão simples, e familiar, que parece que foram feitos para você pensar e agir.
A beleza está na dificuldade do caminho e na simplicidade do achado.

Mas não pense que acabou por aqui, a história só está começando.
Logo agora que achei,
e estou tão mais pontente,
a vontade não muda de tamanho,
o entendimento cresce numa progressão assustadora.
Mas não pense que acabou por aqui, a história só está começando.

Provehito in Altum

A construção realmente já chegou,
ao infinito ascendente e descendente.
O melhor e o pior.

Alcançando alturas imensuráveis.
Mergulhando no profundo abismo.

As setas não tem só uma direção.
Não é desse jeito que um universo cresce.

Como eu disse,
estava esperando que um sorriso nos olhos valesse a pena.
Hoje?
vale, e não só nos olhos, acho que já tenho um sorriso tatuado no olhar e no ponto de vista.
Não é muito e minha cara não é?
Claro que é, agora que finalmente me achei.

Buscar os objetivos e os ideais agora é vital.

A felicidade não é nem triste nem alegre, é feliz.

Vox Populi

Os que são tudo em um só,
tem um grave problema em lidar com suas piores partes,
e aqueles elos de plástico que estão de baixo do tapete,
e as pérolas mais feias do colar,
e os gritos das populações.

Não é impossível, só é complicado e trabalhoso.
E não, não é um ponto de vista,
seja um deus e tente.

Meus ouvidos já estão treinados para saber qual multidão escutar.
Minha garganta é capaz de silenciar todas com apenas um sussurro.
No meu peito vocês sabem que não é só um coração que bate,
e agora é só esse barulho que escuto.

A chuva está lavando o sangue, o suor e o jogo.

O paraíso não está tão longe.
A minha era não demorará para chegar.

É melhor o mundo se preparar,
o novo caminho começa a ser traçado.
ISSO É GUERRA!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

THIS IS WAR! [2]
























Porque merecemos um segundo post? sem notícias novas para dar. Acontecimentos fora? nenhum. Aqui dentro as coisas mudam, mas não para o oposto (desculpe Descartes) e sim ficam mais intensas, à 500 metros por segundo, durante 8 bilhões de anos luz. Não resisti a tentação de escrever de novo após escutar o incrível Jared e as crianças gritando: This is WAR!

Crash, crash, burn, let it all burn.

Que queime, todo o resto.
Estou com tudo que preciso.
Os gritos de ausência já se foram.
O tempo, a respiração e as mentiras realmente não importam mais.
Os gritos de cobrança por fé e provas divinas são inúteis, não faço questão que vocês consigam tocar em minha fé e em meu deus.
Sim, os efeitos e o piano ao fundo tem todo o sentido, e funcionam.

Eu mataria para salvar a minha vida.
Mas nunca precisaria matar para provar que estou certo, afinal, matar já seria um erro.

Essa mágica intertextualidade, achei meu pedaço.

Você realmente quer?
Você realmente quer ficar?
Você realmente quer ficar comigo?
Para vivermos isso do jeito eterno, em casa.

Passa realmente como um furacão, mas não destrói,
muda as coisas de lugar, mas não bagunça.
Macroscopicamente confuso, microscopicamente harmônico.

Nunca vou esquecer.
Nunca vou me arrepender.

Alibi
http://sppaconnection.blogspot.com/2010/07/lar-doce-lar.html

Precisava entrar na atmosfera (e isso inclui a maior quantidade de sentidos semelhantes possível).
O frio, o som, a paisagem (imaginada, mas não menos importante) e o sentimento.
Precisava para chegar o mais perto possível.
Quando cheguei também não me senti em casa.
Muito menos em um lar.

Mas não esqueça do refrão, é a melhor parte.
Na música e na vida.
Como você mesmo disse, somos capazes de sobreviver à tudo.
I fell apart, BUT GOT BACK UP AGAIN!
I fell apart, BUT GOT BACK UP AGAIN!
I fell apart, BUT GOT BACK UP AGAIN!
Mas não esqueça o refrão, é a melhor parte.

Encontre em você o que precisar.
Se precisar, em mim.
Lutas por todos, luto por ti.
Se um pedaço de mim chegar com você aonde quiseres chegar,
tudo vai ter valido a pena.

Enquanto sou obrigado a caminhar um caminho antigo,
caminho de um jeito novo.
Tudo é diferente, até respirar.
Tudo começa a ficar intenso, mas seguro.
Sei que para mim é mais fácil.
Encontrei o olhar.
Encontrei um lar.








domingo, 25 de julho de 2010

Hoje





















sim, foi um dia incrível, definitivamente eterno, creio que não só pra mim. Uma odisséia que poderia durar anos, uma viagem interplanetária feita em apenas um dia. Volto diferente, mais eu mesmo, deus, dono da verdade. e um deus maior, melhor, só não conhecendo as verdades que não convêm.


Ground control to major Tom, this is ground control to major Tom.

Consegui, pensando que não, por incrível que pareça.
Cheguei.
Viajei de um planeta à outro em minutos,
e a gravidade nem sequer se esforçou pra me manter lá,
até ela já sabe que o que me prende aqui é invencível,
e gera uma aceleração incontrolável, mas consciente, de minhas potências.
A força só fica mais forte com os obstáculos.
São treinamentos, não são?

Tive que descer durante o caminho de volta, e vir sozinho, como sempre
mas a falta de ar e pressão não atrapalharam em nada,
a falta de tempo e espaço deu uma sensação de teletransporte para exatamente onde queria chegar.

Pandora não é mais como antes,
é um planeta menor, sujo, e bagunçado,
os nativos não conseguem manter contato,
o fuso horário é invertido,
o dia dura 40 horas
e 28 delas é noite.

Depois da tortura,
essa sensação de atravessar uma atmosfera é boa o suficiente,
mas nunca é o suficiente.

This is Major Tom to ground control,
I'm stepping through the door
and I'm floating in the most peculiar way,
and the stars look very different today
.

- Defina medo.

"- O medo é de me envolver demais, de depender tanto de alguém ao ponto de esquecer de mim de novo, e de nçao enchergar mais nada além do que te faz bem!.
O medo é de dar tudo que tenho e receber alguma facada nas costas. Desculpe se falando isso parece que eu duvido da tua amizade e da tua fidelidade.
O medo é de ser vista, porque depois de tanta coisa eu prefiro ser invisível.
O medo é de me mostrar de verdade, poque sei que só mostraria o quão idiota e ridícula uma pessoa pode ser.
O medo é de mostrar minha burrice quando tanta gente me ilude dizendo que eu sou inteligente.
O medo é de abris os olhos e ver o que me cerca, porque eu não saberia lidar com o que estaria diante dos meus olhos, isso mesmo, sou uma covarde por não querer ver e não sair da minha zona de conforto.
O medo é de encarar a vida depois de ter sido tão derrubada, acho que não conseguiria me levantar depois de outra queda.
O medo não é de ficar sozinha, e sim de ser sozinha, de ir pra rua.
O medo é de viver uma coisa pela metade por causa dos outros milhões de medos.

Se isso significar "ser tocado"...Sim, eu tenho medo de ser tocada, porque isso abriria feridas que eu ignoro (já que elas nunca se fecharam). Não é medo por ter medo! E se eu tinha medo de ti é porque já sabia que as leis da física não seriam barreiras, e eu não sabia até onde isso seria confortavel.
Se sou burra eu já não sei!
Me diga você!

Ignora minha idiotice! Não sei me expressar!(ainda)

Eu já entendi tudo, até as entrelinhas."

Despertar

Hoje eu acordei, e acredite, já é muita coisa, afinal estava lá, sendo torturado.
Hoje eu acordei e abri não só os meus, mas todos os olhos do mundo.
Hoje eu acordei sabendo que o dia seria incrível.
Hoje eu acordei renovado, e mais determinado que nunca.
Hoje eu acordei em um lugar onde pessoas realmente se importavam.
Hoje eu acordei sem dor.
Hoje eu acordei olhando tudo da distância certa.
Hoje eu acordei e dei o meu sentido pra tudo.
Hoje eu acordei sem medo.
Hoje eu acordei e não levantei, o mundo se abaixou.
Hoje eu acordei feliz.
Hoje eu acordei em casa, e sabemos o único lugar que me sinto em casa.
Hoje eu acordei mais eterno e mais jovem.
Hoje eu acordei amando.
Hoje eu acordei me sentindo mais completo.
Hoje eu acordei e descobri que dificuldades imaginárias são bem mais complicadas de resolver do que as reais.
Hoje eu acordei preparado para nunca mais dormir.
Hoje eu acordei em um lugar chamado liberdade.

Hoje eu acordei, e lá estava você.

É bem mais interessante dar valor às coisas certas antes de perdê-las.
É bem mais harmônico viver o que serão as suas melhores memórias.
Amo muito mais a vida do que o sentido que dei pra ela.
Sabemos o que, quando, como e quem é minha vida.


sábado, 24 de julho de 2010

The Sound of Silence


no ápice da agonia de estar longe de tudo, nem minhas pontes conseguem alcançar mais os lugares que desejo, muito menos as ferramentas locais que já eram precárias desde o começo, fiquei um dia todo em silêncio, e minha comunicação com os nativos se limitou apenas à acenos de cabeça.

Hello Darkness my old friend

Juro que estou sendo obrigado a escrever.
Não, não poderia fazer nada.
Obrigado.

Nada, ninguém, nenhum lugar.
O vazio é doloroso.
Os ouvidos procuram substituir a sensação de silêncio absoluto com um agudo que nos machuca.
Os olhos queimam os cones e estimulam os bastonetes que ainda se sentem perdidos e plasmam formas irreconhecíveis, alucinam.
O nariz não sente odor nenhum, nem o fedor de sua consciência em putrefação.
A pele não possui mais temperatura própria, não são mais só as cores que a pele do camaleão assimila, e esse equilíbrio térmico faz você perder a noção do tamanho do seu corpo, e os limites dele, o que é e não é você, tem horas que parece que estamos derretendo, outras, um big bang ou um big crunch.

Sabe, a perda de sentidos é uma tortura militar.
Soldados foram ao inferno e tiveram um workshop com o próprio anjo caído para aprender a técnica perfeita, juro.
Essa (falta de) sensação gera um desequilíbrio na formação reticular do bulbo raquidiano e consequentemente no controle de dormir e despertar.
Você fica preso em um estado constante de sonhos acordados, seu cérebro ativa enzimas do sono e de ativação muscular, começa a organizar as informações como memória passada e continua a assimilar novas de uma maneira "mutante", sem se enquadrar em um tempo específico.
Nada mais é real.

Quem dera que fosse só mais um dia solitário.
Quando derrepente eu percebi.

"Uau, nossa, preciso de vocês."

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Forever Young













em contato constante, até crítico, rs, com meu lado feminino. Longe dos amigos e perto da irmã, acontece. Só tomando cuidado para manter os cabeleireiros em uma distância segura. O dia-a-dia que não tem começou ou fim, dias que duram semanas ou horas, e lá se vai minha companhia, para o mesmo lugar do arquiteto, meus amores, tomara que se esbarrem por lá, enquanto as folhas não caem.

Young Forever

Dancemos com elegância por enquanto.

Afinal, nunca fomos humanos, e percebo que deuses por hora não são convenientes.
Dançarinos então.
Os maduros riem, se irritam e brigam por estarmos dançando pois a música toca numa frequência e numa amplitude particular.
Alguns escutam de uma maneira diferente, dolorosa ou sem graça, outros nem mesmo escutam, e por isso se martirizam tanto.
Criamos os passos, e o ritmo, e o melhor.
Flexibilidade.
Não só do corpo, mas para acelerar e reduzir as batidas de nossa música, escutar ou não a letra (que quisermos).
Sabemos que não precisaria escrever isso aqui, ou desse jeito para saberem que fui eu que escrevi.
É justamente isso, flexibilidade é a melhor virtude para dançarinos.

Somos jovens,
desejando o melhor, esperando o pior.
Jogarão a bomba ou não? estamos esperando..
Temos o poder mas nunca dizemos nunca. Até peço desculpas por isso.

É verdade, só tem um jeito de viver isso de um modo eterno.
Viver de um jeito novo e jovem.
Sem amargura, com a maturidade de alguem que viveu e viverá para sempre.
Minha junventude é a melhor experiência de vida, sem preconceitos.

Eu sei, todos sabem, que nunca usei minha juventude como justificativa pelos meus erros,
jutamente porque ela é a justificativa dos acertos e vai contra tudo aquilo que me arrependo, fui um velho achando que poderia errar, e pior, acreditar que é normal.
"Mas errar é humano."
Justamente por isso, filho meu, ou pai.

Nada de medo no "quando?", "como?", "porque?".
Sempre sei as respostas.
Quando amo amando porque amo.

Agora entendo o desejo suicida,
não quero morrer,
quero saber como é estar vivendo o último dia de minha vida.
Não erraria (na verdade, poderia até errar, mas pelo motivo)
mas acertaria como se fossem minhas últimas decisões, palavras e atitudes.
Como se fosse, apesar de jovem, eterno.
Tendo sempre aquelas marcas, fazendo história (percebendo ou não isso),
fazendo memórias (em mim e nos que me amam e eu amo),
fazendo vidas (dentro daqueles que realmente toquei),
fazendo possibilidades (que nunca acabariam com um possível fim),
fazendo universos (saindo desse corpo finito) ,
fazendo vontades (de me ter de volta, sem me prender como antes),
fazendo libertade (valendo naqueles que nunca poderia ensinar).

Coreografando.
Uma dança que não se decora passos.

Jovem para sempre jovem.
Uma verdade absoluta nasce quando deixar de ser passado e morre quando passa a ser futuro.
Só existe o hoje então, com todas elas, e com a principal também.
Adeus.
Hoje é meu último dia de vida.
De novo.


sábado, 17 de julho de 2010

THIS IS WAR!



em tempos de falicidades, admito, mas facilidades que ensinam, ensinam que já posso ensinar. Descobri que idealizei mestres dentro de mim, e me fiz aprendiz, mas depois quando abri os olhos vi meus mestres pedindo minha ajuda. "Mostre-me o caminho" .

Closer to the Edge

Não sei porque ainda me espanto com a potência e sabedoria de meus semelhantes, mas semelhantes mesmo, no rosto e no sangue.
Concordando em descondar mas batendo forte o punho da juventude na mesa.
Querendo ser mais livre, fugir, viajar, conhecer, saber mais verdades, independente da localização propriamente dita.

Vivendo a vida mais próximo do precipício,
aquela velha metáfora onde temos que dar um grande salto, e não importa se cairmos, treinaremos mais para conseguir chegar ao outro lado, mas ficar parado não nos leva a lugar nenhum.
Não reclame quando a ação vier de fora de você.

A parte difícil é viver sem uma parte de mim, sem respirar (não é mais ar que respiro), e sem forças (não é mais alimento que me sustenta), nunca feliz o suficiente, sem poder ver ou tocar meu próprio universo.

Eram mil contra um, agora são um milhão contra dois
Hora de se incendiar e eu estou levando você
Para mais perto do abismo.

Você pode imaginar uma época em que a verdade era livre?
O nascimento de um sol
A morte de um sonho
Mais perto do abismo

NO!NO!NO!NO!
I WILL NEVER FORGET
NO!NO!
I WILL NEVER REGRET
NO!NO!
I WILL LIVE MY LIFE

CLOSER TO THE EDGE.

Not Afraid

Está na hora de chamar a responsabilidade para mim, ser forte, e aguentar tudo isso por mim e por vocês,
os tempos de lágrimas já passaram, e diga-se de passagem, duraram tempo demais.
Segure a minha mão e vamos, não pelos erros que cometi, que eu sei qu são muitos,
mas pelos acertos, e pelos caminhos que tracei (ao mesmo tempo, chegando em lugares que nunca ninguém chegou, e muitos desejam chegar, ao mesmo tempo).
Chega de ser egoísta, se eu sei como deixar alguém feliz, não existe motivo de não fazê-lo.

Hora de ser egoísta.
Eu faço tudo isso por mim, acredite.
Provavelmente o fiz subliminarmente por vocês, mas por mim.
Voltarei um novo eu, com todas as qualidades do antigo, e muito melhor, e com os defeitos que me convém, ou te convém, mas por mim.
Com as responsabilidades à flor da pele, conseguirei mais uma vez tudo aquilo que quiser, afinal, sempre consigo, e nem imagino como é não conseguir.

I'M NOT AFRAID TO TAKE A STAND.
EVERYBODY COME TAKE MY HAND,
WE'LL WALK THIS ROAD TOGETHER, THROUGHT THE STORM
WHATEVER WEATHER, COLD OR WARM
JUST LET YOU KNOW THAT, YOU'RE NOT ALONE.

Sabemos que levamos um ao outro próximo ao abismo,
e por isso somos os melhores.
O mundo dá voltas, é verdade, mas eu nunca mais voltarei para baixo, acredite.
Eu posso estar, mas vocês não estão sozinhos, e se assim fizer com que fiquem ao meu lado, segurem a minha mão, caminharemos juntos.
I'M NOT AFRAID TO GET CLOSER TO THE EDGE!

sábado, 10 de julho de 2010

Pandora

nem acredito que consegui, os sinais de satélite são diferentes para esse planeta. Chego querendo voltar, pela primeira vez.

As coisas mudaram de verdade por aqui,
nesse planeta os anos são mais curtos e os dias são mais longos,
três quartos do dia é noite e o fuso horário é o pior possível.
Os viventes estão anatomicamente e psicologicamente diferentes,
vivendo de um jeito mais difícil e como se só esse planeta existísse,
sem vida inteligente fora, mas há, muito mais inteligente.

A gravidade é muito menor, me sinto mais leve,
podendo mudar as coisas de lugar como se pesassem bem menos,
trabalho e estudo de verdade agora,
e um intelecto à altura é ótimo como companhia,
fora os livros, que claro, trouxe comigo.

Até voltei a fazer exercícios como antes,
as dores são mais que evidentes mas a endorfina é maravilhosa,
aumentando as potências do corpo,
ligando algo aqui, e lá em cima também
.

Só não digo que a saudade é insuportável pois ainda estou vivo,
mas juro não saber como.
Falta tudo aqui, me alimento de esperança, que apesar de ser ruim, alimenta.
Só de lembrar do sabor de certas coisas como torta de limão já me dão água na boca e certeza que faria qualquer coisa para voltar.

Saudade de um Rossi.
Lembro, éramos dois jovens com um talento incrível, mas diferentes,
que ensinaram um ao outro, inteligentes e hábeis, precisos e fortes.
Com uma obsessão em comum, dominar o mundo, ser os Senhores da Morter, da Verdade, do Entendimento e da Vontade.
Éramos não, ainda somos, e já conseguimos uma parte considerável do plano, você seguirá para mais longe, continue que eu não demoro.

Saudade de um Arruda
que carrego comigo, e não me afasto de jeito nenhum.
Siamês,
sei que quando voltar é como se tivesse passado algumas horas fora.

Saudade de um Pontes
que me é muito mais importante do que pensei,
e muito mais sábio também,
me dando forças quando achei que ninguém mais daria,
me fazendo chorar até,
me mostrando que estava errado dessa vez,
dessa vez, rs.

Saudadede um Amorim
que se encontra longe, mas perto também,
sentindo falta de suas risadas e do humor contagiante
esperando as notícias de umas férias memoráveis.

Saudade de uma Serruya
que não vejo parece uma vida,
saudade dos problemas compartilhados,
dos olhares de quem se importa de verdade
e do ombro para me apoiar, sem medo de ser julgado.
De um ombro para me apoiar, e da força de vontade para me fazer feliz.

Saudade de uma Guerra.
Dos olhares sem tradução,
dos sinais que não entendo, alma de chumbo e segredos.
De ter o coração batendo na velocidade da luz todo o tempo,
por medo, ou por felicidade.
Arrependido de não ter trazido mais partes palpáveis dela, pois só tenho tudo que há em mim mais um terço.
Não preciso lembrar, ainda É tudo.
Tudo ainda é, foi e sempre será.
Aquilo que só nós temos, já senhores do Tempo, do Espaço e do Amor.

Meus pais estavam certos,
que droga.
Aqui realmente é como uma reablitação
me sinto mais poderoso, menos preso,
mais confiante, mais consciente,
mais deus.
Volto bem melhor, isso é o melhor daqui.
Melhor para mim e para todos,
Vocês brilharão se eu brilhar certo
?

Jake Sully aqui realmente é adorado,
olhado com olhares estranhos de espanto e agrado,
como se fosse, e é, de outro planeta,
valorizado mais do que deve,
tendo acesso à armas potentes, máquinas incríveis,
a gravidade menor favorece, é incrível.
Mas nada vale a pena.
A Terra me espera, ou pelo menos o que há de mais importante nela.