Ontem foi o segundo dia.
Já me via na esperança de conseguir me convencer.
Agora os olhos também mentem.
Consigo controlar minhas reações e olhares.
No começo do dia tenho esperança e fé.
Coisas que me fragilizam, mas não me deixam cair.
A idéia de esquecer a minha vida parece boa.
A construção está em fase de preparar a fundação.
Criar meu alicerces em esperança e fé vai contra minha vontade e razão.
Nunca serei livre assim.
Os crio então na razão, sem espectativas, quase aceitando a derrota, mas lembrando da vitória de ter conseguir me mudar de idéia.
Entrar em contato com nossas fundações dói como nenhuma dor antes sentida..
No fim do dia, a estrutura cede, a construção cessa.
Preciso ajudar um amigo a segurar a sua.
Infelizmente o estrago parece tão ruim quanto a minha, e isso nos une, de uma forma ou de outra nos une.
Lágrias engolidas e conselhos na manga.
Conselhos que eu adoraria ouvir.
Do lado que estou vejo que eles são inúteis, mas tenho a maldita fé que não o seja para ele.
O fim do dia quase estraga o progresso, as dores refletidas, somadas, a minha e a dele, em ambos, nos purifica, e as lágrimas e dilúvios imaginários no chuveiro fazem a dor no coração diminuir, ou a de outros lugares aumentar.
Pior do que nunca, como uma lesma, rumo ao meu objetivo.
Mas avanço, e mais um dia avança.
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